É dificil voltar ao ponto de partida e ter que conhecer alguém novo. Acho que talvez seja por isso que eu esteja tentando percorrer caminhos que ficaram pela metade, mas se da primeira vez, com toda empolgação do princípio não rolou, acredito que agora muito menos.
Por um instante eu esqueci todo jogo de desinteresse, toda infantilidade que fez com que eu me afastasse.
É aquela velha máxima de que a carência cria afetos imaginários.
A gente fantasia em cima de algo que nem foi tão bom assim. E no fundo, a gente nem sentia nada, o que pega é a sensação de ''ficar para traz''. Rola um lance de ego, além de, no fundo, todo mundo gostar de uma validação.
Acho que as vezes a gente precisa de um tempo sozinho para se cuidar, para entender melhor cada sentimento, para sentir o que a gente realmente quer. Ando bem cansada de embarcar em histórias sem futuro e talvez eu precise refletir melhor minhas vontades.
Eu preciso entender que o desconforto conhecido não é melhor que o conforto desconhecido e que me aventurar no novo pode trazer muitas surpresas boas.
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