No final, sempre serei eu e eu mesma. Aprendi que não preciso me diminuir para caber na forma de ninguém, nem achar que sou insuficiente porque não preencho requisitos de perfeição ditados por outra pessoa. Procurando como ser amada por outra pessoa, eu acabei encontrando o meu amor próprio.
Olho para mim e sinto orgulho do quanto cresci, de como eu consigo realizar coisas que antes me pareciam impossíveis. Vejo como vencer meus medos é possível, é real, é incrível. Fico feliz por ser fiel às coisas que gosto e não me obrigo a gostar de nada para satisfazer o ego de alguém.
Vejo como me dedicar às minhas coisas é muito mais importante que me dedicar ao outro. Pode parecer egoista, mas só eu sei como tenho dificuldade de me priorizar.
Descobri que conhecer o universo que sou eu mesma é uma viagem que vale a pena ser vivida e que eu preciso percorrer esse caminho todos os dias.
Descobri que nada adianta a validação do outro, se eu mesma não acredito tudo que eu sou.
Voa, menina! O mundo é grande, você há de encontrar o seu lugar!
