quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Resiliência, minha filha!


A vida cobra da gente. Cobra que saibamos lidar com as realidades que ela nos joga na cara todos os dias. Realidade que muitas vezes nos fere quando as engolimos a seco. Eu admiro quem sabe rir das circunstâncias. Rir de verdade, por achar alegria em estar aqui, vivo, podendo  desfrutar de tantas coisas. Admiro quem mostra as suas fraquezas sem medo. Que não se abala com os julgamentos e tem coragem de ser o que se é, ainda que isso seja tão diferente das outras pessoas. Porque no fim, nossos defeitos, nossos medos, nossas fraquezas fazem parte do que nós somos.
A gente reclama tanto, lamenta tanto por coisas que não têm a menor importância. Julga as pessoas e guarda mágoas tão bobas e depois sofre por ter perdido um tempo precioso.
O orgulho, o desejo de estar sempre certo, o afã de ser melhor em tudo nos estraga. Nos faz escravos de nós mesmos, da nossa  arrogância e da nossa própria razão. A vida é muito curta para viver de sentimentos sufocados, amores não realizados, planos perdidos. Se dê uma chance de viver sem muros, sem proteções; de permitir se machucar e errar também.
Nossa condição é muito efêmera para nos darmos ao luxo de deixar para ser feliz só na próxima oportunidade.