O amor brinca de pique-esconde com a gente. Principalmente com quem anda correndo atrás dele. Ele não se cansa fácil, pode ter certeza. E ainda tem aquelas paixonites que se disfarçam de amor, quando a gente se sente muito sozinho. O sentimento errado, na hora certa.
Mas o amor mesmo não vem porque a gente quer ou porque a gente precisa. Ele aparece quando tudo tá em seu devido lugar, pra trazer de volta o caos. As vezes ele também vem sorrateiro, tentando colocar em ordem a bagunça. E ninguém nunca sabe qual é o seu caso.
Não tem nada dessa história de metade da laranja, tampa da panela, os opostos se atraem, tem que ser parecido pra dar certo. O amor acontece e não quer saber de seguir regras. Ele dá as regras.
E o que resta a nós, pobres mortais, que passamos a vida em busca do elixir da felicidade, senão acatá-las?
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