terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pesadelos de uma noite de terror

Ela olhava para os lados e não via ninguém. A rua escura, uma garoa fina que caia. Uma cena semelhante àquelas de filme de terror, em que a garotinha indefesa é assassinada pelo serial killer.
Andava a passos apressados para um destino que parecia nunca chegar. Sua mão suava. O coração, acelerado. Foi então ouviu um barulho.
Seu coração congelou. Não era o vento que batia nas árvores, nem uma janela fechando. Era algo semelhante a passos, mas o medo deixava sua cabeça tão atordoada que não coneguiria distinguir o som um lápis caindo do barulho de uma motosserra.
Ela apressou o passo, mas suas pernas tremiam incontrolavelmente. O medo excessivo não permitia sequer que ela respirasse, quem dirá conseguir olhar para trás.
Seus pensamentos ficavam mais confusos à medida que o tempo passava. Então, sentiu algo encostando em sua perna. Foi aí que elas travaram, não conseguia mais andar.
Com o coração na mão, olhou para o lado e foi então que ouviu as palavras fatais do sanguinário e ameaçador adversário:
''au-au''.
Nada mais que um inofensivo cachorrinho, à procura de carinho.

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